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Residência Profissional Agrícola: estudantes a um passo para o mercado de trabalho

Alunos do IFPE Campus Vitória atuam em empresas de Agricultura através de programa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)


Para os estudantes e recém-egressos do campo, uma oportunidade de praticar o que aprenderam e de integração no mercado de trabalho. Para as empresas, uma oportunidade de aprimorar seus processos de produção contando com toda qualificação técnica e energia de quem está começando a carreira. Assim é o Programa de Residência Profissional Agrícola, vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do qual participam 19 bolsistas do Campus Vitória de Santo Antão do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), todos alunos de cursos da área de Ciências Agrárias.

Dois projetos do IFPE Vitória fazem parte do Programa desde fevereiro de 2021. Os bolsistas foram selecionados através de editais, e realizam suas atividades em unidades residentes, que podem ser: fazendas ou unidades de produção, empresas do agronegócio, cooperativas, empresas de assistência técnica (nacionais ou internacionais), da administração direta e indireta e da sociedade civil organizada.

A estudante Hellen Beatriz Ferreira dos Santos está prestes a concluir o curso técnico em Agroindústria no Campus Vitória de Santo Antão e atua como residente em um engenho orgânico de produção de cachaças artesanais, localizado no município de Chã Grande, no Agreste de Pernambuco. “A principal contribuição do Programa é que estou pondo em prática todos os conhecimentos teóricos que aprendi no decorrer de minha formação acadêmica, aprendendo como atuar em uma agroindústria totalmente orgânica, além de me preparar para o mercado de trabalho como técnica em Agroindústria”, comentou a aluna.

Cada estudante residente tem uma carga semanal de 40 horas e recebe uma bolsa mensal de R$ 900 (se for aluno do Ensino Técnico) ou de R$1.200 (se for aluno do Ensino Superior), e a vigência do contrato é de seis meses, podendo ser prorrogada por mais seis. Todas as atividades desenvolvidas pelos bolsistas nessas unidades são supervisionadas e orientadas por docentes da Instituição de Ensino.

“Atuar nessas unidades residentes pode ser uma vitrine para os estudantes se inserirem no mercado de trabalho. Além disso, o Programa possibilita que nós, pesquisadores, tenhamos um feedback do que o setor produtivo anseia em relação a pesquisas e que possamos transferir tecnologias”, explicou o professor José Carlos da Costa, coordenador de um dos projetos.

Saiba mais* – O Programa de Residência Profissional Agrícola é vinculado ao Plano AgroNordeste do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Criado pelo MAPA, o Programa visa promover a qualificação de jovens estudantes e recém-egressos dos cursos de ciências agrárias e afins, por meio de estágio ou residência. A política pública é voltada para jovens com idades entre 15 e 29 anos, estudantes de nível médio ou superior e também para egressos, desde que a conclusão do curso tenha ocorrido há, no máximo, 12 meses. Além de qualificar profissionais, o programa busca desenvolver nos alunos o senso de responsabilidade ética, por meio do exercício de atividades profissionais, direcionando-os para uma vida cidadã e para o trabalho.

*Com informações do MAPA

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