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Cine Transversalidade e Coletivo Thul’se exibem produção de cinema indígena
Sessão acontecerá no dia 20/04, às 15h, no auditório do Campus Garanhuns
O cineclube do IFPE Garanhuns retorna suas atividades presenciais após dois anos de sessões e encontros remotos, devido à pandemia da Covid-19. Para marcar este retorno, o Cine Transversalidade, em parceria com o Coletivo Thul’se, promovem no dia 20/04, às 15h, no auditório do Campus Garanhuns a sessão Produção de cinema indígena: cultura e resistência, em alusão ao Abril Indígena.
O Coletivo Thul’se, formado por indígenas Fulni-ô, foi criado com a proposta de promover o cinema indígena e a produção narrativa independente, por meio do protagonismo dos povos originários. Três produções do coletivo serão exibidas: “Yakhe – Nossos Corpos”, “Ethxô Nadudya” e “O som dos pés”.
Ao final das exibições os integrantes do Coletivo Thul’se promoverão uma roda de diálogo com os presentes, mediada pelos estudantes que compõe a equipe do Cine Transversalidade. Estudantes de todas as modalidades de ensino e servidores estão convidados/as.
Conheça a sinopse dos filmes:
Yakhe – Nossos Corpos
A discriminação enfrentada pelos indígenas nas suas diferentes maneiras, as vezes marcada pela violência física, outras marcadas no discurso “ingênuo”. Uma sintomia de quem viveu e que luta para tomar espaços.
Ethxô Nadudya
Desde o surgimento do coronavírus o povo Fulni-ô vem acompanhando as notificações dadas principalmente pelo jornal televisivo e pela internet. Acreditava-se que seria impossível o vírus chegar no Brasil, mas chegou, impactando toda forma de convivência na aldeia e com isso surgindo novas estratégias para tentar seguir as orientações dadas pela OMS.
O som dos pés
O curta narra o cotidiano de Keno, indígena do povo Fulni-ô, agricultor, extrai das plantas medicinais os remédios para sua própria cura. O filme faz um paralelo entre a agricultura orgânica e a relação com a terra dentro da comunidade tradicional em Águas Belas, interior de Pernambuco.