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Planejamento define metas do Centro de Formação em Educação Quilombola Espedito Ferreira da Silva para 2025

Encontro contou com a presença da gestora de extensão do Campus Garanhuns e lideranças das comunidades de Angico (Bom Conselho-PE), Castainho e Timbó (Garanhuns)


A Divisão de Extensão (DIEX) do IFPE Garanhuns esteve reunida, nesta quarta-feira (15), com lideranças e gestores escolares de comunidades quilombolas de Angico (Bom Conselho-PE), Castainho e Timbó (Garanhuns) para traçar as diretrizes do Centro de Formação em Educação Quilombola Espedito Ferreira da Silva para o ano de 2025. O encontro, conduzido pela chefia da DIEX do IFPE Campus Garanhuns, destacou a importância da escuta ativa das lideranças locais e do alinhamento das ações às demandas das comunidades atendidas.

“Foi uma oportunidade única para ouvir os anseios e expectativas das lideranças locais. A educação escolar quilombola ainda enfrenta desafios significativos, mesmo com os avanços legais alcançados por meio dos movimentos sociais”, destacou Halda Simões, chefe da DIEX.
Entre as prioridades levantadas pelos participantes, destacaram-se a necessidade de ações que fortaleçam a formação de professores, a realização de seminários temáticos e publicações voltadas para a educação quilombola. Além disso, foram debatidas iniciativas voltadas para direitos territoriais e o empoderamento de mulheres e jovens das comunidades.

Educação e território: desafios e avanços

Embora o encontro tenha tido caráter inicial de planejamento, a expectativa é de que, com o passar do tempo, o Centro de Formação amplie sua atuação e inclua um número maior de participantes das comunidades quilombolas da região. Simões enfatizou a relevância de consolidar parcerias e desenvolver ações integradas.

“Nosso objetivo é construir um espaço de formação que não apenas promova a educação, mas que também reforce a identidade e os direitos dessas comunidades. É fundamental que a educação escolar quilombola dialogue com as demandas culturais e históricas dos territórios”, afirmou.

O planejamento também apontou para a necessidade de expandir as atividades do Centro para outras comunidades das regiões da Zona da Mata e Metropolitana de Pernambuco. “A educação escolar é uma ferramenta de transformação social, e precisamos garantir que ela alcance todos os territórios quilombolas com qualidade e pertinência”, concluiu Halda.

A previsão é de que o plano de ações para 2025 seja apresentado oficialmente em um evento no primeiro trimestre, com a participação de representantes de diversas comunidades e parceiros institucionais.

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