Início do conteúdo

Comissão de Qualidade de Vida no Trabalho inicia ciclo de diálogos

A Roda de diálogo foi moderada por dois especialistas da área de Psicologia


Com objetivo de promover espaços de integração entre os servidores e as servidoras do Campus Jaboatão dos Guararapes e proporcionar a discussão de temas relevantes para o cotidiano escolar na contemporaneidade, a Comissão de Qualidade de Vida no Trabalho deu início nesta noite (26) a um ciclo de diálogos.

Temáticas como “depressão”, “envelhecimento”, “diversidade de gênero”, “suicídio”, dentre outras, serão abordadas a cada nova roda de diálogo na perspectiva de buscar a reflexão e a construção de conhecimento conjuntamente, a partir das diretrizes de profissionais das respectivas áreas, e, por sua vez, aprimorar atitudes no âmbito laboral.

Para o Presidente da Comissão de Qualidade, Adriano Carvalho, “o fortalecimento de nossa compreensão, diante destes tópicos, repercutirá profundamente na dimensão profissional de cada servidora, de cada servidor”, ressalta ele.

A primeira roda de diálogo, intitulada “Suicídio no universo escolar”: vamos conversar?”, teve como moderadores a Psicóloga Rossana Albuquerque e o Psicólogo Deníson Araújo e contou com a presença de gestores e servidores e servidoras do Campus

Os moderadores da Roda de Diálogo abordaram fatores que desmistificaram as relações do eu com o outro em contextos relacionados ao suicídio e alertaram a importância de se estabelecer estratégias cuja intervenção seja integrado a uma cultura organizacional. Como relata Rossana Albuquerque “espaços de diálogo como esses são fundamentais para propiciar um pontapé na busca de alternativas diante dos problemas que vivenciamos, que não estão distantes da vida de cada um de nós”.

Estar disposto a (re) alfabetizar continuadamente nos nossos afetos e compreender que a vida falada nem sempre é aquela que é vivida foram algumas das reflexões trazidas por Deníson Araújo. Ao relatar a relação do eu com o outro em situações de conflitos a respeito da temática abordada, ele estimulou a reflexão que “não é o controle sobre o outro que me dá o poder na relação. É o ato de negociar. Eu não posso te dar a mão e te puxar, eu tenho que negociar para aprendermos a caminhar juntos”. Afinal, antes de sermos bons técnicos e profissionais temos que aprender a ser bons seres humanos, entendendo as fraquezas do outro e reconhecendo as nossas, assegura o psicólogo. 

 




Fim do conteúdo