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Coronavírus: conhecimento é a melhor forma de combate
Aumento dos casos confirmados no Brasil requer atenção
Com a declaração na última quarta (11) da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que existe uma pandemia de coronavírus em andamento no mundo, é preciso bastante atenção a possíveis sintomas da doença e, sobretudo, às práticas preventivas. Até o fechamento desta matéria (12/09, às 9h), o Ministério da Saúde do Brasil confirmou 69 casos em território nacional, espalhados entre sete estados mais o Distrito Federal. São Paulo contabiliza o maior número de pacientes infectados, são 30 no total. Em seguida, vem o Rio de Janeiro com 13 casos confirmados, a Bahia apresentou dois casos, o DF já confirmou dois casos e os estados de Alagoas, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul reportaram um caso cada.
O número de casos suspeitos no Brasil até o momento é de 893, que já estão em processo de monitoramento. Desde a descoberta do vírus, foram descartados 780 casos através de exames laboratoriais. Em Pernambuco dois casos foram confirmados na manhã desta quinta (12) pela Secretaria Estadual de Saúde. A tendência, como alegam várias instituições de saúde, é que as confirmações só cresçam. Diante dessa expansão inevitável, são necessárias medidas para conter a crescente onda de infecção pelo Covid-19. O vírus pode ser contraído através da tosse, espirro, contato com carne de animais silvestres, entre outras.
Atitudes simples, como lavar as mãos, cobrir a boca e o nariz ao espirrar, e cozinhar bem carnes e ovos são algumas das recomendações instruídas pelos profissionais da saúde, como explica a enfermeira do Centro de Saúde Médico e Odontológico do Campus Recife, Mariana Espíndola. “A prevenção é a medida mais eficaz no momento. O uso do álcool em gel ou água e sabão para higienizar as mãos é muito importante. Então é essencial ficar atento aos sintomas e, se for o caso, procurar o serviço médico”, explica.
Os sintomas do coronavírus se parecem com o de uma gripe comum (tosse, coriza e febre) e segundo a OMS quase 80% das pessoas infectadas se recuperam sem necessidade de tratamento especial. A atenção é justamente para as pessoas que se enquadram em grupos mais vulneráveis, sobretudo idosos com doenças associadas. Outra medida importante tem a ver com bom senso e responsabilidade: não acredite em qualquer vídeo que chega nas redes sociais. “Não podemos acreditar em tudo que circula nas redes, como a utilização de vinagre para substituir o álcool em gel ou o uso imediato de máscaras”, explica Marcela.
Compartilhar conteúdo sem validação médica, além de uma grande irresponsabilidade, pode afetar diretamente a saúde de várias pessoas e não contribui no enfrentamento da doença. A profissional de saúde do Campus também ressalta que essa conscientização parte do Ministério da Saúde e da Anvisa, numa tentativa de informar que o vírus realmente é: uma infecção respiratória que requer atendimento específico quando confirmada.
Informações confiáveis podem ser obtidas nos sites de várias organizações, seguem algumas sugestões: