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Estudante cria calculadora virtual para uso por acadêmicos de Eletrotécnica
Victor Matias desenvolveu, por iniciativa própria, software que facilita caminho para os cálculos da área elétrica
O estudante concluinte do curso de Eletrotécnica Victor Matias da Silva, 19 anos, desenvolveu por conta própria, durante o curso, uma calculadora virtual que facilita o caminho para os cálculos da área elétrica. O software criado, que realiza diversos cálculos na área de Eletrotécnica, é destinado ao uso por discentes e professores em sala de aula. O jovem partiu para o seu próprio projeto – a Calculadora Trifásico e Complexos –, ainda durante o 4º período do curso, ao identificar que os cálculos eram mais trabalhosos e demorados com a utilização dos modelos mais simples de calculadora científica, os mais usados pelos estudantes, e ao constatar a inviabilidade para o público estudantil dos tipos mais avançados desses equipamentos, em virtude do preço mais alto.
O invento representa a automatização de uma série de cálculos envolvendo um sistema de potência elétrica.
Victor explica que o programa facilita o cálculo com números complexos, independente da forma que o número se encontra, além de oferecer operação não convencional nas calculadoras tradicionais. O software de Victor, para utilização, atualmente, apenas em computadores, vem com instruções de uso na tela.
Ao longo do processo, o estudante contou com o apoio da docente Daphne Barros, na realização de alguns testes e orientação de caráter técnico. Além de ter tido Daphne como sua professora em sala de aula e orientadora de monitoria, Victor participa, atualmente, do mesmo projeto de Extensão que a docente.
O software do estudante, instruído pelo Departamento de Inovação Tecnológica (DINT/ Propesq/ IFPE), já possui registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). “Nos próximos passos com a invenção, pretendo promover atualizações para a calculadora, levá-la a mais sistemas operacionais – atualmente, funciona em apenas um – e criar versão mobile para tornar o uso mais prático pelo público estudantil”, comenta o discente. A experiência com o invento motivou o jovem a se aprofundar no desenvolvimento de softwares, levando-o a ingressar no curso de Ciências da Computação da UFPE.