Início do conteúdo

Inovação e confiança para encarar o desafio da retomada

Docentes realizam últimos ajustes do período de preparação e vivem expectativa do retorno às aulas remotas


O período de isolamento social decorrente da proliferação da covid-19 afetou todos os setores da nossa sociedade. Com os docentes do Campus não foi diferente. Professores distantes da sala de aula e do contato direto com os estudantes foi uma triste realidade, porém, uma das medidas adotadas para que a saúde de todos fosse preservada. Entretanto, a maioria dos docentes estiveram engajados em novos projetos e em novas formas de compartilhar o conhecimento. Prova disso é o grande número de cursos de extensão ofertados, a realização de eventos virtuais (debates, lives etc) e a preparação através de capacitações. Um exemplo dessa última iniciativa é a Trilha de Desenvolvimento Docente (TDD), projeto de qualificação de professores para a realização de atividades pedagógicas remotas, proposto pelo Campus. Ações como estas foram de fundamental importância para a retomada do semestre 2020.1, que acontece no dia 31 de agosto, de forma remota.

Apesar da parada forçada pela Covid-19, o objetivo de ofertar educação de qualidade continua sendo o principal objetivo do Campus. Nesse sentido, as aulas remotas se tornam um desafioa mais. “Tenho 39 anos de sala de aula e todos de forma presencial. A possibilidade do trabalho remoto contribui para que eu possa ressignificar minha prática docente”, conta a professora de geografia do Campus, Clézia Braga. Com a mesma expectativa, a docente de língua portuguesa, Ana Regina, explica como foi o seu processo de preparação. “Desbravei esses novos caminhos por mim mesma e pelas oportunidades apresentadas pelo Campus, inclusive através do TDD. Apesar da intensa preparação, estou superando os obstáculos”, revela.

A coordenação dos cursos também desempenhou um papel importante nesta etapa, como comenta a também professora de português do Campus, Edvânea Maria. “Nas reuniões semanais do Núcleo de Língua Portuguesa (NLP), há espaço para troca de experiências e partilha de nossas dúvidas, alegrias, angústias e expectativas”, pontua. A integração virtual faz parte do processo de fazer da retomada do semestre um processo real, de impacto nas atividades acadêmicas. Por isso, os professores também receberam orientações sobre como adotar uma rotina de trabalho e estudo, partindo de um planejamento diário, para facilitar o processo de aprendizagem. É o que afirma a pedagoga do Campus Recife, Ruthy Malafaia.

Além do Campus se readequar durante este período de pandemia, diversos profissionais também vivenciaram grandes desafios. É o caso de Éder Paz, que atuou como professor substituto de geografia do Campus. Ele precisou se readaptar ao ter seu tempo de contrato encerrado com a instituição. Éder, que além de geógrafo é pedagogo e técnico em informática, utiliza a experiência tecnológica para apoiar os docentes que desejam se aprofundar no uso das redes no âmbito escolar. “Os amigos do IFPE me incentivaram ao divulgar meu trabalho como técnico em informática. Então vi a oportunidade de contribuir com os colegas que possuem pouca prática com as ferramentas tecnológicas”, relata.

Com uma expectativa alta para a retomada do semestre com aulas remotas, é normal que as professoras e professores se sintam animados e atentos às mudanças impostas pela modalidade remota. Dentro deste cenário, a professora do curso de Gestão Ambiental, Tereza Dutra, planeja o reencontro. “Iremos dinamizar as aulas, convidar palestrantes e desenvolver atividades de forma interativa. Tudo isso, buscando ajudar os estudantes a superarem as dificuldades ocasionadas durante o ensino remoto”. O docente Álvaro Ochoa reforça a fala da colega e diz que “é uma oportunidade de experimentar novas formas de lecionar, além de verificar quais são as ferramentas adequadas para manter a qualidade dos cursos”. Até o retorno das aulas, os docentes vão partilhando desta mesma perspectiva. “Estamos muito ansiosos, pois é tudo novo. Nunca trabalhamos dessa forma. Mas acredito que será uma experiência proveitosa para estudantes e docentes”, afirma o professor Héber Nunes.

Fim do conteúdo