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Projeto de monitoramento da qualidade do ar, do IFPE Recife, foca em ampliar atuação local para o âmbito estadual

Iniciativa envolve pesquisadores das áreas de Gestão Ambiental, Engenharia Mecânica e Eletrônica


O projeto “Rede de Monitoramento da Poluição Atmosférica e Serviços Ecossistêmicos na Cidade do Recife”, em desenvolvimento no IFPE Recife desde 2023, tem como propósito a construção de sensores de baixo custo para medição tanto da qualidade do ar quanto de parâmetros atmosféricos, como temperatura e umidade. A equipe multidisciplinar, que envolve as áreas de Gestão Ambiental, Engenharia Mecânica e Eletrônica, com trabalho financiado pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), reuniu-se com a Agência de Meio Ambiente do Estado (CPRH) para discutir proposta do órgão em ampliar alcance do projeto da capital para o âmbito estadual,  especificamente, nas unidades de conservação ambiental. O encontro sobre a parceria aconteceu no último dia 18 de março, no Centro de Pesquisa do campus.

Estavam presentes, na ocasião, Paulo Barros, gestor de Monitoramento Ambiental da CPRH, os professores do campus Anselmo Bezerra, coordenador do projeto, Carlos Menezes (Gestão Ambiental e  Pós-Graduação em Sustentabilidade Urbana), Ângelo Costa (Engenharia Mecânica), Rômulo Araújo (Telecomunicações e Eletroeletrônica), Héber Silva e Frederico Duarte (ambos Engenharia Mecânica), pesquisadores do projeto. O docente Alvaro Ochoa também integra a iniciativa.

Como a CPRH tem um orçamento destinado justamente a áreas de preservação ambiental, a proposta visa utilizar recursos para construir os protótipos e fazer simulações computacionais para verificar quais os melhores lugares para instalação dos dispositivos. “A ideia é a gente construir esses protótipos de gerenciamento de baixo custo para instalar nas unidades de conservação e verificar qual o impacto dessas unidades de conservação ambiental na qualidade do ar no estado de Pernambuco”, explica o professor Héber.

Outros desdobramentos do projeto são o acompanhamento das dez estações de monitoramento instaladas no Recife, a finalização da construção de um protótipo próprio da Instituição, atualmente, em fase de testes, além de pesquisas realizadas por estudantes. O trabalho multidisciplinar também conta com a contribuição dos grupos de pesquisa do campus “Ecologia e Análises Socioambientais”, “SimuFab” e “Railbee”.

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