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Programa “Engenheiras do Amanhã”, no IFPE Ipojuca , incentiva meninas a seguir carreira nas áreas das ciências exatas
Iniciativa oferece capacitação prática, mentoria e participação em competições para estimular a presença feminina nas ciências exatas.
Na última terça-feira, 4 de fevereiro, o IFPE – Campus Ipojuca deu início ao projeto “Engenheiras do Amanhã”, uma ação voltada para meninas e mulheres interessadas em áreas como engenharia e ciências exatas. Com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o projeto tem como objetivo incentivar o interesse feminino nessas áreas e oferecer suporte para que mais mulheres se destaquem nesses campos. O projeto será executado por um período de três anos e receberá um financiamento de R$ 547.920,00, contemplado na Chamada Pública CNPq nº 31/2023 – Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação, que cobrirá bolsas e custeio.
“Engenheiras do Amanhã” oferece capacitação nas áreas de programação, eletrônica, robótica e prototipagem 3D, com a proposta de dividir os cursos em aulas teóricas e atividades práticas. Cada curso terá 64 horas no total, sendo 32 horas de aulas e 32 horas para o desenvolvimento de projetos. As participantes se dedicarão a 4 horas semanais de estudos, além de poderem participar de competições de robótica, feiras de ciência e receber orientação de mentores experientes.
O projeto conta com a coordenação dos professores(as) Valentina Nascimento, Viviane Lucy Souza, Eduardo Pereira, Caio Albuquerque, Thiago Santos e Guilherme Amorim, e envolve instituições como o IFPE – Campus Ipojuca, Campus Cabo de Santo Agostinho, a UFRPE e escolas públicas da região. Além da capacitação técnica, a iniciativa também busca promover o desenvolvimento de habilidades de liderança e trabalho em equipe, incentivando a presença feminina em posições de gestão e liderança, onde as mulheres ainda são minoria.
O time que compõe o projeto é formado por oito professores e professoras, além de 22 estudantes, sendo 15 do IFPE Campus Ipojuca, 5 de outras escolas locais e a colaboração de duas estudantes do ensino superior. As alunas são divididas em equipes que se ocupam de diferentes áreas, como divulgação científica, monitorias em programação, eletrônica, prototipagem 3D, robótica e liderança. As participantes deverão cumprir uma carga horária de 8 horas semanais e seguir as regras de convivência e uso do laboratório. Entre as exigências para permanência no projeto estão a frequência mínima de 75% nas atividades, entrega de relatórios mensais e finais e manutenção do bom desempenho escolar.
Com o financiamento garantido, a proposta tem o potencial de mudar a realidade de muitas jovens, preparando-as para um futuro cheio de possibilidades nas áreas de tecnologia e inovação, além de fomentar a formação de futuras engenheiras e cientistas do Brasil.