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Histórias e processos de artistas do IFPE Olinda são contados em podcast

Programas do Matiz Sonora vão ao ar todas as segundas em diferentes plataformas


Durante a pandemia, a professora do curso de Artes Visuais, Lisa de Lisieux, buscou uma forma para se aproximar dos estudantes. Percebendo que eles tinham uma grande oferta de lives e webconferências, resolveu apostar no podcast, um formato pelo qual se apaixonou. Assim surgiu o Matiz Sonora, que conta a história e processos artísticos dos artistas do IFPE Olinda.

O objetivo é dar voz aos estudantes e fazer com que eles se conheçam. ”Percebi que eles já ouviam podcasts. Também comecei a ouvir. Quis fazer algo diferente e que desse visibilidade e voz aos nossos artistas, fazendo com que eles se conheçam”, conta a professora.

O podcast “para quem estuda ou produz arte” vai ao ar todas as segundas-feiras, às 19h, em diversas plataformas como iTunes, Podcast Google, Spotify. É nesse dia que há o maior pico de audiência.

Em cada um dos episódios, com cerca de 20 minutos, é possível mergulhar no universo particular de cada artista.  Na primeira série, Lisieux realizou quatro episódios com estudantes que estão concluindo o curso. Na segunda, resolveu convidar alunos de outros períodos. Na terceira, os próprios estudantes realizam entrevistas com os colegas.

Pichação, tarô, tapeceira, gravura são apenas alguns dos assuntos que acabam revelando muito dos processos artísticos dos entrevistados. “A gente conversa previamente com a pessoa, faz as perguntas, investiga o trabalho, faz uma espécie de ensaio”, explica a professora, que teve aprender a editar e a dominar questões como ritmo e entonação.

Para ela, uma das grandes vantagens do podcast é elevar a autoestima dos estudantes.  “Eles se autodefinem artistas. No Campus, eles são estudantes, mas no podcast eles são artistas. São ouvidos por colegas que passam a admirá-los”, conta. O Matiz Sonora será transformado num projeto de extensão do IFPE.

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