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Equipe do IFPE Afogados vence desafio de projetos de inovação e empreendedorismo

Professor e estudantes dos cursos de Licenciatura em Computação e Integrado em Informática ficaram em 1º lugar com programa para testar outros softwares


Uma equipe formada pelo professor Gilles Paiva Medeiros de Farias e pelos estudantes Danilo Costa de Oliveira, Jeferson Guilherme Leite do Nascimento, Vitório David Rodrigues de Lima, do Curso de Licenciatura em Computação e José Jonhson Barros Tavares do Técnico Integrado em Informática, do IFPE Afogados, teve seu projeto de pesquisa eleito como o melhor projeto do edital da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do IFPE – Propesq, na chamada 2023.

O resultado foi divulgado na última quarta-feira (20), no auditório da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco em Recife, após a realização das apresentações do Mínimo Produto Viável – MVP, previstas no edital. As melhores equipes tiveram poucos minutos para ‘defender’ a sua ideia diante de uma banca de avaliadores (ou possíveis parceiros/financiadores).  Dos 30 projetos, cinco foram pré-selecionados e o da equipe do Campus Afogados ficou em 1º lugar.

O edital da Propesq selecionou 30 projetos de inovação e empreendedorismo com potencial para geração de novos negócios. Os estudantes e os professores que tiveram suas propostas selecionadas receberam bolsas de estudo, recursos para investir e dois meses para trabalhar em uma ideia de negócio viável.

O projeto da equipe do IFPE Afogados tem como título “Desenvolvimento do Sistema de Coleta de Evidências de Teste no Software Start GO”. A equipe apresentou a sua jornada, como seria a usabilidade do software, quais os clientes que quer atingir, quanto custaria, quais as parcerias comerciais com empresas para testar o software e sobre a sua homologação.

A equipe trabalhou na proposta de um programa de testes de software. “Quando você desenvolve um software, você não apenas programa, tem toda essa parte de desenvolvimento e de testes que, na maioria das vezes, são manuais. Uma pessoa vai usando o software que está sendo fabricado e testando para ver se o comportamento está aderente aos requisitos. O que a gente está fazendo é uma automação desse processo, então ao invés de uma pessoa testar aquele software, uma máquina vai testar, é um software testando outro software”, explica o professor Gilles Paiva.

Os estudantes atuaram na parte da construção de um módulo da ferramenta de coleta de evidências, que é o que vai dizer se o programa passou em cada teste ou se ele falhou.

“Foi uma experiência única, muito boa, principalmente pra mim que quero seguir a área de desenvolvimento, foram dois meses de muito trabalho, pesquisas, o próprio desenvolvimento dos módulos que compõem o software, reuniões, etc. Fiquei muito feliz com o resultado que conseguimos, e ver todo o trabalho que tivemos, chegar nas proporções que chegou, foi muito gratificante”, avalia o estudante José Jonhson Barros Tavares, do 6º período do Curso Técnico Integrado em Informática.

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