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Campus Barreiros participa do Seminário de Agroecologia e Educação do Campo

Evento ocorreu entre os dias 7 e 9 de maio, em Garanhuns e Afogados da Ingazeira


O VII Seminário de Agroecologia e VI Seminário de Educação do Campo do IFPE, que aconteceram concomitantemente nos Campi Garanhuns e Afogados da Ingazeira, tiveram início no dia 7 e encerraram suas atividades em 9 de maio.  O Campus Barreiros esteve presente em Garanhuns e, além de servidores/as, contou com a participação de 22 estudantes, dos cursos superiores e técnicos integrados, seja com apresentação de trabalhos, seja como ouvintes, participando das importantes discussões levantadas no evento. Além disso, tivemos a participação dos/as cursistas da Escola da Terra, do polo IFPE/Campus Barreiros apresentando trabalhos e encerrando o curso de aperfeiçoamento.

Merece destaque a mesa redonda do dia 07/05, que discutia o tema do evento: “Educação do campo e agroecologia para adiar o fim do mundo”, numa clara alusão ao livro “Ideias para adiar o fim do mundo”, de Ailton Krenak, um dos maiores pensadores e lideranças indígenas da atualidade. A obra de Krenak reflete, entre outros tópicos, sobre o distanciamento entre os seres humanos e a natureza imposto pela modernidade, que leva à destruição ambiental e das subjetividades dos povos originários e dos seres humanos, de forma geral. O autor se pergunta: “Como reconhecer um lugar de contato entre esses mundos, que têm tanta origem comum, mas que se descolaram a ponto de termos hoje, num extremo, gente que precisa viver de um rio e, no outro, gente que consome rios como um recurso?”. A agroecologia, por sua vez, pode ser um caminho para minimizar esse descolamento de realidades, uma vez que busca construir um estilo de agricultura e desenvolvimento rural de bases ecológicas, por meio também de formas de ação social e coletiva, que nos ajudem a encarar a crise ambiental e social.

Diante da temática, o evento contou com a presença de movimentos sociais, povos originários e órgãos de estado, como a Associação Brasileira de Agroecologia (ABA); a SECADI (Secretaria de educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão, do MEC); representantes dos povos Xukuru e Fulni-ô; representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); direção do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), entre outros/as.

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