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Alunos aprendem a criar o próprio negócio com ideias socialmente responsáveis
Estudantes do Campus Barreiros recebem consultoria do Sebrae para transformar projetos em empreendimentos que promovam o crescimento da região
Alcançar sucesso financeiro e profissional por meio do Empreendedorismo de Negócios Sociais na Zona da Mata Sul. Este é o futuro idealizado por 13 estudantes do curso técnico integrado ao Ensino Médio em Alimentos, uma estudante de Agroecologia, além de dois servidores do Campus. Eles receberam a consultoria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para elaborar o plano de negócio de cada projeto. O treinamento foi realizado nos dias 17 e 18 de abril, no Auditório Central do IFPE-Barreiros.
Em novembro do ano passado, sob a coordenação do professor Raul Jacobsen Neto, os estudantes participaram da 1ª Maratona de Negócios de Impacto Social na Usina Santa Terezinha, no município de Água Preta- PE. Em virtude dos projetos terem sido premiados, o Sebrae está oferecendo consultoria aos participantes, para que as ideias avancem e, quem sabe, saiam do papel e se tornem realidade.
Os projetos desenvolvidos pelos estudantes surgiram de iniciativas pensadas para atender o ecossistema de Negócios de Impacto Social condizentes com as necessidades e potencialidades locais, como a agricultura familiar. Um dos exemplos é o trabalho da aluna Ana Francisca Alves, do curso técnico em Alimentos. O projeto dela visa a comercialização de alimentos orgânicos em embalagens recicladas, que sejam comprados exclusivamente da agricultura familiar:
“todo esse conhecimento que recebemos, de iniciar do zero e pensar o passo a passo de uma empresa, já foi muito bacana. Se pudermos levar adiante ideias que desenvolvam a Zona da Mata Sul e ainda sejam rentáveis, melhor ainda”, conta a estudante.
A consultora credenciada do Sebrae, Cyntia Tscha, auxilia os alunos na elaboração do plano de negócios. Ela valoriza o aprendizado e a experiência que os estudantes adquirem: “mesmo que alguns desses projetos não tenham continuidade, a semente já foi plantada. No futuro, se surgirem outras ideias, os alunos vão estar mais preparados para abrirem as suas próprias empresas”, destacou a consultora.