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Estreia do Cine Campus traz debate sobre gênero para o IFPE-Barreiros

Primeira sessão do cineclube, realizada no auditório central do Campus Barreiros, integrou a programação do III Seminário Mulheres Contemporâneas: velhos desafios, novas perspectivas


Dentro da programação da terceira edição do Seminário Mulheres Contemporâneas: velhos desafios, novas perspectivas”, realizada nesta sexta-feira (8), o IFPE-Campus Barreiros promoveu um momento de discussão que envolveu gênero, fotografia e cinema.

No início da tarde, houve a projeção de um ensaio fotográfico produzido pela Assessoria de Comunicação do IFPE-Barreiros sobre as mulheres que trabalham no Campus. “O trabalho realizado por mulheres é, muitas vezes, invisibilizado. Por isso, a ideia era fazer uma série de retratos das diversas profissionais que atuam aqui, com o objetivo de evidenciar como as mulheres ocupam diferentes cargos na instituição. São professoras, pedagogas, cozinheiras, auxiliares administrativos, bibliotecária, jornalista, contadora, psicóloga, auditora interna, nutricionista e muitas outras”, conta a jornalista e realizadora do ensaio, Rafaela Vasconcellos. 

A tarde também marcou a estreia do Cine Campus, cineclube promovido por servidores e estudantes do IFPE-Barreiros, que exibiu três curtas-metragens com o tema “Liberdade e autonomia: uma reflexão sobre gênero”:   “Maria: a história das mulheres no Brasil (2014), de Anaísa Toledo), “‘Virou o jogo : a história de Pintadas” (2012), de Marcelo Villanova e “Maioria Oprimida” (2010), de Eleonore Pourriat.   

Mediada pela professora Núbia Michella, a mesa de discussão foi multidisciplinar e contou com a presença da assistente social Laura Silva, da pedagoga Cacilda Rodrigues e das professoras Jaqueline Alves e Vivian Delfino. “O cineclube foi uma ação educativa mútua e gratificante, com mulheres dispostas a pensar tanto sobre as “mulheres” representadas nos filmes exibidos, como também sobre si mesmas, pontuando diferentes experiências e atuações, seja em movimentos sociais, no campo intelectual e no cotidiano de suas profissões”, avalia Núbia.

Além do debate em torno dos filmes, do feminismo e de novas possibilidades de atuação das mulheres, o momento foi marcado por uma intensa participação de alunas e alunos presentes. “Saímos com a certeza de que não esgotamos o debate, nem de que limitamos nossa ação educativa ao confinamento das paredes do auditório. Saímos fortalecidas, com a intenção de novos encontros e novas ações”, complementa a professora.

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