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Estudantes encenam peças inspiradas em obras consagradas da Literatura
Trabalhos foram apresentados por estudantes dos cursos técnicos integrados em Agropecuária e em Alimentos
A 13ª edição do Festival de Literatura do Campus Barreiros foi realizada na última quarta-feira (21), no auditório. Os trabalhos foram apresentados por estudantes dos cursos técnicos integrados em Agropecuária e em Alimentos.
Para adaptar para o teatro obras de Aluísio Azevedo, Ariano Suassuna e outros escritores de literatura clássica, os estudantes se prepararam o ano todo. Desde o início do período letivo, eles iniciaram a leitura das obras escolhidas, a adaptação do roteiro para o teatro e, por último, o ensaio, para fazer bonito no palco.
O projeto foi desenvolvido pelos professores de Língua Portuguesa. Cristiane Conde, uma das organizadoras, explica que a intenção do Festival não é teatral, mas elogiou as montagens e diz que o resultado apresentado foi um sucesso. “O mais importante é o caráter pedagógico. A ideia é socializar o maior número possível de textos clássicos, de modo claro e adaptado à realidade de nossos estudantes”, comemorou a docente.
O festival é a culminância do Projeto de Literatura e proporciona a integração dos estudantes de cursos integrados. Os alunos do 1º ano adaptaram a produção literária da antiguidade clássica até o arcadismo do período colonial brasileiro. Para os estudantes do 2º ano, o conteúdo foi do romantismo até o pré-modernismo e o 3º ano se dedicou a toda a produção modernista. Um júri formado por servidores do campus avaliou os trabalhos, considerando itens como a fidelidade do enredo apresentado ao texto original, a criatividade e a organização.
A estudante Ana Francisca Lima Alves, 21 anos, fez parte da turma do 1º ano A do curso técnico em Alimentos, vencedora do festival. Poucos minutos antes de subir ao palco, ela confessa que ficou nervosa. “Eu estava com as pernas tremendo, mas depois me diverti bastante. Na hora do resultado, foi uma festa”, contou a discente.
Ao lado de outros 17 colegas, Ana encenou a peça “O Auto da Barca do Inferno”, do autor português Gil Vicente. “Eu achei ótimo estudar e adaptar esse texto. Apesar dele retratar a sociedade portuguesa antiga, o autor aborda temas sobre ética bem atuais”, explicou.