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IFPE-Barreiros distribui mais de 1 tonelada em alimentos para vítimas das enchentes

Ação solidária iniciou na quarta-feira (31) e mobiliza professores, servidores e alunos do Campus


Os alagamentos deixaram um cenário de destruição na maioria das cidades da Zona Mata Sul de Pernambuco. Nas ruas, não é difícil encontrar móveis abandonados, que foram deteriorados pela água da chuva, lama e sujeira espalhadas pelas casas e a tristeza no rosto de quem perdeu tudo o que conquistou durante a vida.  Para amenizar o sofrimento das famílias que foram vítimas das  enchentes, o IFPE-Barreiros formou um mutirão com professores, servidores e alunos do Campus, que organizaram os donativos arrecadados na campanha de solidariedade da Instituição, e foram distribuir nas casas mais atingidas.

Os números impressionam:  foram arrecadados 2,5 mil litros de água mineral, 1,2 toneladas em alimentos e mais de 3 mil peças de roupa.  Quase todo este material já foi distribuído.  O Campus ainda forneceu  2 mil quentinhas no refeitório:  “Não tem como ser educador e ignorar a necessidade do próximo em um momento tão difícil como esse. A gente precisa arregaçar as mangas e ajudar no que for preciso,” disse a professora Marineide Cavalcanti, que participa do mutirão.

A equipe do Campus percorreu várias cidades nos últimos dias. Entre as localidades visitadas estão os bairros de Tibiri, Itaperibu, Baeté, Maria Amália, Rio Una e Prainha em Barreiros; Várzea do Una em São José da Coroa Grande; Agrovila Trapiche e Zona Rural em Sirinhaém, além de todo município de Rio Formoso, um dos mais afetados pelos alagamentos. O professor Rinaldo Malaquias, coordenador do curso de Agroecologia do Campus, disse que cada coordenador ficou responsável por contatar os alunos do seu curso e quando não foi possível conseguir falar por telefone, a equipe do mutirão foi pessoalmente à casa do estudante pra saber se a família havia sofrido prejuízos com as chuvas.

“Nós ficamos impressionados com a honestidade dos alunos. Nós visitamos muitas pessoas pouco atingidas pelos alagamentos,  que poderiam ter sido oportunistas e ficado com as doações, mas elas optaram por indicar a ajuda a outros familiares e vizinhos que estavam precisando mais.  É emocionante ver a generosidade deles,” disse o professor.

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