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Professores de Moçambique realizam intercâmbio no IFPE-Barreiros

Cerimônia de recepção dos visitantes foi realizada na tarde desta segunda-feira (6), no Auditório Central do Campus.


Ao som da Big Band do IFPE-Barreiros, que tocou os hinos nacionais do Brasil e de Moçambique, os professores africanos foram recebidos pelo diretor-geral do Campus, Adalberto Arruda, pelos demais diretores e alunos do Campus. Também esteve presente no evento a pró-reitora de Extensão do IFPE, Ana Patrícia Falcão, representante da reitoria. Segundo ela, os intercâmbios culturais são essenciais para o desenvolvimento de alunos e professores.

Os Moçambicanos chegaram ao Brasil em setembro e devem permanecer no Campus Barreiros por 30 dias. A vinda deles ao país ocorre por meio de um projeto de parceria do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e do Ministério de Ciências e Tecnologia de Moçambique. Antes de Pernambuco, os moçambicanos já realizaram intercâmbio no Campus Machado, do Instituto Federal do Sul de Minas e no Campus Satuba, do Instituto Federal de Alagoas. No roteiro de viagem, eles ainda devem passar por Brasília e depois retornam à África.

Formados em engenharia agronômica, Ezequiel Manjate, Agostinho Panguana, Teodósio Macuácua e Delfim Gil atravessaram o oceano Atlântico em busca de conhecimento que ajude a desenvolver a produção rural na África.  A facilidade de comunicação é um ponto positivo para eles, já que em Moçambique o idioma oficial também é o português. O mais velho do grupo, Delfim Gil, de 30 anos, explica que Moçambique está passando por um período de reformas em vários setores, inclusive na educação, e a necessidade das pessoas buscarem qualificação é cada vez maior:

–  “Queremos que essa troca de experiências contribua para o desenvolvimento da agricultura no nosso país. Aqui no Campus Barreiros já tivemos a oportunidade de conhecer a estrutura, os laboratórios de alimentos e análise de solos e acreditamos que o acesso à tecnologia e o auxílio de profissionais capacitados vão contribuir para o nosso objetivo, destacou”. Os professores moçambicanos permanecem no Campus Barreiros até 6 de dezembro.

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