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Começam 1º Seminário de Educação do Campo e 2º Seminário de Agroecologia

O evento iniciou com as saudações do Pajé Zequinha e contou com a presença da Reitora do IFPE, Anália Ribeiro


Cultura, arte, troca de saberes. Assim estão sendo o 1º Seminário de Educação do Campo e o 2º Seminário de Agroecologia do IFPE que iniciaram nesta última quarta-feira (5), na Casa das Sementes, Território Xukuru, na cidade de Pesqueira.

A abertura contou com a presença da Reitora do IFPE, Anália Ribeiro, indígenas, pró-reitores, diretores, a prefeita do município, coordenadores, professores e estudantes. Também houve a participação de 13 campi do IFPE, além de representantes de movimentos sociais como MST, FETAPE, CIMI, MTST, DIACONIA, CÁRITAS e CPT.

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O evento, que contou com a iniciou com a saudação do Pajé Zequinha e após seu pronunciamento o ritual Toré foi executado, levando os presentes a participarem.

A programação dos seminários segue até sexta-feira (07) com oficinas, exposições de sementes, mostra de posters, rodas de conversas e debates.

Para a Reitoria do IFPE, Anália Ribeiro, esses dois eventos conjugados vêm trazer para o Instituto um debate que pode ser muito produtivo e atendo aos rumos de como o IFPE faz a educação. “Agregamos várias entidades e movimentos sociais que se preocupam profundamente com a educação no campo. Por outro lado, nós temos uma responsabilidade social não apenas porque temos Campi agrícolas, mas porque todo o Instituto Federal tem uma ligação muito forte com os povos indígenas, quilombolas e rurais. Neste sentido, é extremamente importante que os nossos olhos e ouvidos se voltem para essa problemática. Que isso possa mudar o nosso ensino, pesquisa e extensão. Outro ponto importante é o local onde o evento ocorre, ou seja, em uma das aldeias Xukurus. Isso é muito significativo. Isso mostra que avançamos suficientemente com o Povo Xukuru e com outros movimentos, a ponto deles cederem este espaço.”, destacou.

Segundo a pró-reitora de Extensão, Ana Patrícia Falcão, os encontros são de alto impacto social, principalmente a nível de formação e de aproximação da educação formal com a educação não-formal. “Constituem-se num espaço de grande aprendizado e de oportunidades de vivências acadêmicas no ‘chão da comunidade’, onde vemos a materialização do ensino, pesquisa, extensão , da inovação e da cultura, emergindo dessa relação de construção do conhecimento de forma colaborativa e solidária, de modo que apontamos caminhos para um desenvolvimento sólido de autonomia dos sujeitos”, ressaltou a pró-reitora.

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