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Estudantes do IFPE Pesqueira ganharam medalhas de prata e bronze nos Jogos Escolares de Pernambuco

Joyce Araújo e Marcos Silva conquistaram respectivamente a 2ª e a 3ª colocação no tênis de mesa, em suas categorias


Estudantes do IFPE Pesqueira obtiveram grandes resultados na modalidade tênis de mesa durante a etapa estadual dos Jogos Escolares de Pernambuco (JEPs 2024). Maior competição esportiva escolar de Pernambuco, os JEPs contam com a participação de atletas de instituições públicas e privadas de todo o estado. As disputas individuais dos Jogos foram realizadas em Recife, entre os dias 7 e 16 de junho último, e as conquistas vieram tanto no feminino quanto no masculino.

No feminino, Joyce Araújo conquistou a medalha de prata na faixa etária dos 16 aos 17 anos. Já no masculino, na mesma faixa etária, o mesatenista Marcos Silva também subiu ao pódio, dessa vez para receber a medalha de bronze. Ambos os medalhistas são discentes do curso técnico em Meio Ambiente do Campus Pesqueira. A participação dos/as discentes do IFPE Pesqueira nos JEPs contou com a supervisão do professor de Educação Física, Carlos Eduardo.

Joyce Araújo, aliás, já está conhecida pelas conquistas em competições escolares das quais tem participado vestindo a camisa do IFPE Pesqueira. E este ano ela repetiu o desempenho obtido nos JEPs 2023, quando também já havia se sagrado vice-campeã da modalidade. Já nos Jogos Intercampi do IFPE do ano passado, ela ficou com a medalha de ouro. Joyce e Marcos são naturais de Sanharó-PE, município agrestino que conta com importantes iniciativas de incentivo à modalidade do tênis de mesa, o que vem despertando o interesse de jovens nessa prática esportiva.

Origens do tênis de mesa

Criado na Inglaterra, no século 19, para ser jogado em locais fechados em dias de chuva, como alternativa ao tênis de campo da época, o tênis de mesa teve seus primeiros torneios oficiais realizados em 1901 e o primeiro campeonato mundial ocorrido em 1926, mas só entrou nos Jogos Olímpicos em Seul, 1988. Logo o esporte ganhou um grande número de praticantes em todo o mundo, sendo bastante popular em países orientais como China e Japão.

O tênis de mesa no Brasil

Praticado em todas as regiões do país, o tênis de mesa chegou ao Brasil em 1905, trazido por turistas ingleses, quando a cidade de São Paulo sediou a primeira competição da modalidade no país. Historicamente, o Brasil sempre formou bons atletas e alguns deles escreveram seus nomes nos anais do tênis de mesa brasileiro e sul-americano. Mesatenistas como Hugo Hoyama e Cláudio Kano são alguns dos que se destacaram em torneios internacionais e campeonatos mundiais, vencendo vários Jogos Pan-americanos e fazendo grandes campanhas em Olimpíadas.

O tênis de mesa brasileiro, inclusive, conta com boas chances de conquistar medalha nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, onde o principal nome do esporte no país, o carioca Hugo Calderano, atual 6º colocado no ranking mundial da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF) figura como a maior esperança de pódio olímpico.

Além de Calderano, que em 2022 chegou a ocupar a 3ª colocação no ranking mundial, sendo o primeiro jogador da América Latina a alcançar o Top 10 do mundo e o melhor mesatenista das Américas de todos os tempos, a equipe olímpica do Brasil conta ainda com mais sete atletas que também possuem histórico positivo em competições internacionais e podem surpreender nas Olimpíadas 2024.

Como praticar

De acordo com algumas das regras, a mesa utilizada para a prática do esporte deve ser plana e retangular, com dimensões de 2,74m de comprimento, 1,52m de largura e altura de 76cm. A rede instalada no centro da mesa possui 1,83m de comprimento e 15,25cm de altura. A bola pesa entre 2,40g e 2,53g e tem o diâmetro de 38,2mm.

O/a atleta deve sacar a bola com a raquete, lançando-a uma vez sobre o seu lado da mesa com o intuito de que a mesma ultrapasse a rede localizada no centro e toque do lado oposto da mesa (lado da mesa destinado ao oponente). A pontuação ocorre quando o oponente não consegue rebater a bola de volta novamente para a mesa do rival até que se completem 11 pontos em cada um dos cinco sets previstos em uma partida. Durante as partidas, em uma cortada, a velocidade da bolinha pode ultrapassar os 200km/h, o que requer uma resposta na ordem de milésimos de segundo para que o atleta oponente consiga contra-atacar.

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