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Projeto de inovação do IFPE Pesqueira permite gestão do tempo útil de baterias
Submissão foi aprovada na Mostra Tecnológica do XII CONNEPI
Permitir o monitoramento e a gestão do tempo útil de baterias de chumbo-ácido e assim melhorar a eficiência dos sistemas que as utilizam. Esse é o principal objetivo do projeto intitulado ‘Monstack – Gestão e Health Index de Sistemas de Armazenamento de Energia’, coordenado pelos professores do curso técnico de Eletrotécnica e do curso superior de Engenharia Elétrica do IFPE Pesqueira, Bruno Albuquerque e Filipe Lucena, contando com a participação de doze estudantes de ambos os cursos, dos quais nove são bolsistas, além de três egressos que também participaram.
A aplicação mais conhecida das baterias de chumbo-ácido é a automotiva, na alimentação dos circuitos elétricos dos veículos. No entanto, elas também são utilizadas em subestações, como backup em empresas do setor de telefonia, em hospitais e nos sistemas de armazenamento de energia renovável, a exemplo da energia solar fotovoltaica não conectada à rede. O monitoramento e a gestão do funcionamento das baterias de chumbo-ácido amplia a eficiência energética desses sistemas.
O projeto foi dividido em três etapas que são basicamente o desenvolvimento do hardware (agregado aos sistemas de Internet das Coisas – IoT, smart sensor, comunicação do estado operativo e de localização das baterias); o desenvolvimento do software, que consiste no aplicativo a ser utilizado; e a prospecção de modelos de negócios para inserção no mercado, com proposta para estruturar uma possível spin-off, que consiste no aprimoramento de um produto ou negócio já existente com base na inovação.
O projeto ‘Monstack – Gestão e Health Index de Sistemas de Armazenamento de Energia’, foi engendrado no âmbito do edital nº 05/2020, de Apoio ao Empreendedorismo Inovador com foco na Economia 4.0. De acordo com o professor Bruno, “a principal diferença entre Monstack e os demais sistemas que utilizam o mesmo princípio é que além dos parâmetros básicos de monitoramento representados pela tensão, corrente, potência e temperatura, o Monstack também monitora a localização da bateria via sensor GPS”.
Para quem ficou curioso para saber o porquê do nome Monstack, o professor explica que o prefixo Mon vem de Moninotoring, do inglês monitoramento, enquanto o complemento stack vem da tradução direta, ou seja, pilha em inglês. “No nosso caso, a pilha representa das baterias, que é o nosso ativo monitorado”, detalha o docente.
O projeto foi aprovado no Programa Centelha, que é o Programa Nacional de Apoio à Geração de Empreendimentos Inovadores, iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e Fundação CERTI e, no estado, é executada pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (FACEPE).
O Monstack também teve sua submissão aprovada por meio do edital nº 06/2022 para a VI Mostra Tecnológica do XIII Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação (CONNEPI 2022), que acontece de 26 a 29/09, em Porto Velho-RO, com organização do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) e cujo tema será: “CONNEPI que Transforma: Diversidade e Inclusão”. Este ano, o CONNEPI acontece em formato híbrido, com atividades online (apresentação de trabalhos), presenciais (Mostra de IFs, Mostra Tecnológica, Desafio de ideias) e híbridas (palestras, mesas redondas e Mostra Cultural).