Energia sustentável: Campus Pesqueira implanta usina fotovoltaica
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Energia sustentável: Campus Pesqueira implanta usina fotovoltaica
Sistema que converte radiação solar em energia elétrica pode ser solução mais econômica e sustentável geração de energia em residências Tweet por publicado: 20/04/2016 16h48 última modificação: 20/04/2016 16h48 Exibir carrossel de imagens
Projeto utilizado no Campus pode vir a ser estendido para residências
Desenvolver tecnologias para a preservação do meio ambiente, conscientizar a sociedade e, de quebra, gerar economia para a instituição. Essas são apenas algumas das facetas de um projeto de pesquisa que resultou na implantação de uma usina fotovoltaica no Campus Pesqueira.
A iniciativa, que começou a funcionar desde o final do mês de março, aliou a investigação científica à política de eficiência energética do Governo Federal e contou com o apoio da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), que autorizou o campus a instalar o sistema.
Para entender um pouco como funcionam os sistemas fotovoltaicos, a radiação solar é convertida em energia elétrica por intermédio de semicondutores, que são configurados em elementos denominados células fotovoltaicas. São usados inversores para captar a energia produzida pelos painéis e jogá-la na rede de distribuição da concessionária. O projeto, elaborado pelo professor Manoel Henrique, pode ser uma solução capaz de gerar mais energia com menor investimento em residências.
O docente exemplificou o funcionamento desse processo de economia em uma casa: “em uma residência ou apartamento de uma família média, por exemplo, a conta de energia elétrica mensal gira em torno de 200 kWh. Mantendo o mesmo padrão de consumo durante um ano, a energia total seria 12 x 200 = 2400 kWh ou 2,4 MWh. Fazendo um cálculo rápido e superficial, a energia fornecida por este sistema de geração supriria o consumo de 9 residências de famílias de médio porte, o ano todo e durante todos os anos, dando adeus à conta de energia elétrica”, explica.
Trazendo os números para a realidade do campus, a economia pode até ser considerada tímida. Representa uma redução de apenas 5% de seu consumo anual. Mas os ganhos são bem maiores que os financeiros, pois além de envolver os estudantes, formando uma mão de obra mais especializada, a instituição passa a atuar como disseminadora da tecnologia e ganha a possibilidade de desenvolvê-la. Como esse sistema não é novo no meio acadêmico, o grande desafio é torná-lo barato para aplicá-lo à realidade das famílias. Os estudos continuam direcionados à aplicação de materiais mais baratos e à otimização de componentes e equipamentos. A Usina é um grande laboratório para realizar essas investigações. “Para mim, é um trabalho desafiador e estimulante.”, revela o professor.
A estudante do curso de Licenciatura em Física, Bárbara Carvalho, é bolsista de iniciação científica do projeto. Egressa do curso técnico de Eletroeletrônica, ela dedicou meses de estudo para montar e desenvolver a programação básica de um rastreador solar, fazendo-o se movimentar de acordo com o sol. Além dela, mais três alunos trabalham, atualmente, no desenvolvimento do projeto. “É um desafio trabalhar com esses protótipos reunindo vários conhecimentos, inclusive, os de Eletroeletrônica, e compreendendo os fenômenos físicos do processo”, afirma a discente.
A implantação da Usina Fotovoltaica foi abordada durante o Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (III FMEPT), não só na mostra de posters mas também como tema de uma mesa redonda que juntou a equipe do projeto com o grupo do projeto de extensão em eficiência energética em que discutiram temas correlacionados.
Para o futuro a usina ainda se apresenta como um campo frutífero para a implementação de novas pesquisas, parcerias e convênios com outras instituições. “Iremos realizar um processo de compra com a finalidade de adquirir equipamentos para que os alunos aprendam como realizar a montagem de uma usina deste tipo. Recebemos também propostas dos Campi Afogados, Garanhuns e Palmares para a elaboração de um projeto semelhante e podemos dizer que pretendemos ir além da simples economia de energia gerada pela mesma, que ela sirva para a difusão da tecnologia e a realização de outros projetos de pesquisa futuros”, almeja Manoel Henrique.
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