Início do conteúdo

Rede Federal: 115 anos de Educação Profissional e Tecnológica no país

Nesta segunda-feira (23/9), a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica celebra 115 anos de existência. A longa trajetória começou em 1909, quando o então presidente da República, Nilo Peçanha, criou as primeiras Escolas de Aprendizes Artífices. Apesar de a centenária Rede ter vivido transformações ao longo de sua história – o que inclui mudanças de nomenclaturas, institucionalidades, marcos…


Nesta segunda-feira (23/9), a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica celebra 115 anos de existência. A longa trajetória começou em 1909, quando o então presidente da República, Nilo Peçanha, criou as primeiras Escolas de Aprendizes Artífices.

Apesar de a centenária Rede ter vivido transformações ao longo de sua história – o que inclui mudanças de nomenclaturas, institucionalidades, marcos legais e objetivos pedagógicos – permanece o foco na formação qualificada para o trabalho, na inclusão social, no desenvolvimento humano e no preparo para a vida em sociedade.

“Ao longo desses 115 anos, a Rede Federal acumulou diversos avanços significativos, com a expansão da infraestrutura, com a criação de novas unidades em todas as regiões do país, ampliando o acesso à Educação Profissional, Científica e Tecnológica”, afirma o presidente do Conselho Nacional da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Elias Monteiro.

A Rede Federal é formada por 38 Institutos Federais; dois Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets); 22 Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais; e pelo Colégio Pedro II. Ao todo, existem hoje 685 unidades acadêmicas espalhadas por todo território nacional que, do Ensino Infantil ao Doutorado, ofertam juntas cerca de 11 mil cursos.

As instituições são referências nacional e mundial em suas áreas de atuação, com desempenho comprovado pelos resultados dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA).

Além do ensino verticalizado, outro diferencial é o alinhamento dos projetos de ensino, pesquisa e extensão aos arranjos produtivos locais e às demandas do mundo do trabalho, potencializando o desenvolvimento regional e gerando empregabilidade dos egressos, além de promover a inclusão.

No entanto, o presidente do Conif relembra que, apesar de todo o comprometimento e expansão, ainda há obstáculos a serem superados. “Alguns desafios ainda persistem, como a necessidade de consolidação dos campi e a ampliação do orçamento para que a assistência estudantil e as políticas educacionais”.

Planejamento Estratégico

Comprometido em dar continuidade à trajetória exitosa da Rede Federal, o Conif elaborou, ao longo de meses, um planejamento estratégico com o objetivo de moldar o futuro das instituições nos próximos anos.

Para a criação desse documento, foi constituído um grupo de trabalho (GT) composto por representantes dos nove fóruns que assessoram o pleno do Conselho. O resultado foi apresentado em novembro do ano passado, durante a Reditec, em Natal (RN).

 

Diretoria de Comunicação do Conif

Fim do conteúdo