Óleo extraído da Caatinga pode frear o Aedes
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Óleo extraído da Caatinga pode frear o Aedes
Pesquisa busca desenvolver larvicida natural para o combate ao mosquito Aedes aegypti, a partir de óleo extraído de planta da Caatinga Tweet por publicado: 01/02/2017 16h47 última modificação: 01/02/2017 16h47
Provavelmente, enquanto você ler esta matéria, vai lembrar de alguém da família, da escola ou do trabalho que contraiu dengue, chikungunya ou zika. Não é para menos: em 2015, a explosão do número de casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e a relação entre o vírus da zika e a epidemia de microcefalia no Brasil deixaram o mundo todo em alerta, dando início a uma corrida contra o tempo na busca de soluções para se compreender e conter o problema.
As pesquisas avançam em diversas frentes e, a cada semana, os questionamentos sobre os efeitos dos vírus nos seres humanos vão ganhando repostas. Uma das certezas que se tem é que reduzir a incidência do mosquito é primordial, e a maneira mais eficaz de fazer isso é combatê-lo ainda no estágio de larva. Nesse sentido, uma pesquisa realizada pelo Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos Tecnológicos do IFPE busca desenvolver um agente larvicida natural, a partir do óleo essencial extraído de plantas do semiárido brasileiro. “A estratégia é, através disso, combater o mosquito Aedes aegypti antes que ele se torne um mosquito adulto”, explica a professora Sofia Brandão, que lidera o grupo junto com o docente Eduardo Alécio, ambos do Campus Recife.
A pesquisa visando o combate ao mosquito Aedes Aegypti vem sendo desenvolvida há cerca de quatro anos, mas ganhou força após o crescente número de casos de infecções pelo vírus zika. Na primeira etapa do estudo foi realizada a extração do óleo da planta e investigado seu potencial larvicida, trabalho que resultou em um artigo científico publicado na revista internacional Molecules (v.19. Outubro, 2014), em parceria com a professora Daniela Navarro (UFPE). Aliás, esse é um dos focos da pesquisa: o uso de plantas nativas, características da Caatinga, o que mostra a importância desse ecossistema único, encontrado somente no Brasil, porém pouco preservado. “É importante porque valoriza as plantas dessa região quanto as suas potencialidades biológicas e seu uso racional”, afirma Brandão.
Na fase atual, os pesquisadores trabalham na elaboração do larvicida natural, em que será testada a sua forma de liberação. De acordo com a professora Sofia, hoje o estado da arte da pesquisa é desenvolver produtos para vencer a resistência do mosquito e não ser tóxico para o ser humano, sendo algumas das vantagens do agente larvicida natural. “O mosquito já desenvolveu uma resistência grande aos produtos sintéticos, por isso a busca pelo desenvolvimento de um produto natural. Para otimizar isso, buscam-se novos produtos e novas maneiras de formulação a fim de obter novos agentes larvicidas menos tóxicos para o homem e que não levem ao desenvolvimento de mecanismos de resistência pelo mosquito”, explica.
Integrantes – O trabalho tem um cronograma de pelo menos mais três anos e conta com a participação das demais pesquisadoras do grupo – professoras Fabíola Soraia, Cláudia Maranhão e Suzana Lima, além de importantes parcerias com professoras da UFPE – Daniela Navarro e Nereide Magalhães, que contribuem com o caráter tecnológico da pesquisa e realizam ensaios específicos. A pesquisa envolve ainda a orientação de três estudantes do Mestrado Profissional em Gestão Ambiental (MPGA), três bolsistas do Programa de Inovação Tecnológica para cursos Técnicos (PIBITI Técnico) e do Programa de Iniciação Científica para cursos Técnicos (PIBIC Técnico) e conta com o apoio de dois técnicos em Química.
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