Uma novo mapa cicloviário para o Recife
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Uma novo mapa cicloviário para o Recife
Projeto de estudante do curso de Gestão Ambiental mapeia o sistema cicloviário do Recife Tweet por publicado: 01/02/2017 16h39 última modificação: 01/02/2017 16h39
Quem já teve a oportunidade de trafegar pelo Recife sabe das chances de encontrar engarrafamentos pelas ruas e avenidas da cidade. Um problema de mobilidade que, segundo especialistas, se deve à quantidade crescente de carros que ocupam ruas e avenidas da capital pernambucana. Segundo dados do Detran-PE, entre 2008 e 2013, houve um aumento de quase um milhão de novos veículos na frota recifense. E as perspectivas não são nada animadoras: até 2040, a previsão é que esse número triplique, segundo o órgão.
Diante desses números assustadores, várias instituições e especialistas apontam o uso da bicicleta como uma alternativa válida para resistir a um cenário tão negativo. Um exemplo disso é a Organização Mundial da Saúde (OMS), que em 2013 indicou o uso de bicicletas como uma forma sustentável de mobilidade nas cidades e uma opção viável na manutenção do bem-estar físico das pessoas.
Entendendo essa relação problemática e direta entre frota de veículos, falta de mobilidade e uso de bicicletas como meio eficiente de locomoção, a tecnóloga em Gestão Ambiental formada no IFPE-Campus Recife, Mariana das Dores, usou como tema de sua monografia de final de curso as ciclofaixas e ciclovias da cidade. A ideia era fazer um mapeamento do sistema cicloviário do Recife a fim de encontrar informações mais precisas, como extensão e qualidade das vias, alcance nos bairros etc., mas as conclusões não foram muito animadoras: “Apesar de todos os benefícios ambientais e de mobilidade trazidos pelo uso das bicicletas, pouco vem sendo investido. A estrutura é precária, muitas vezes não atendendo nem ao mínimo estipulado na legislação”, resume.
Deficiências – Mariana usou como referência o Plano Diretor Cicloviário da Região metropolitana do Recife (RMR), lançado em fevereiro de 2014, mas que só agora começa a sair do papel. Segundo o documento, primeiro do país na área, há a previsão de criar mais de 240 km de ciclovias. O trabalho, intitulado Recife Ciclável: diagnóstico do sistema cicloviário da cidade, apontou que as condições reais de uso das ciclovias são problemáticas. “Faltam sombras, a largura das vias não obedece ao previsto, a sinalização é precária e ainda existe uma forte cultura que não valoriza a presença do ciclista na cidade. A relação entre ciclistas e motorista é hostil”, resume. Essas condições, explica Mariana, são um dos grandes motivos que impedem que a ex-estudante percorra seus caminhos de bike pela cidade. “Ainda não criei coragem de enfrentar o trânsito caótico e me sinto insegura”, diz.
Orientador do trabalho, o professor José Bento se diz satisfeito com o resultado final. “Essa é a prova de que estudos acadêmicos podem sim ter impactos práticos na vida das cidades, das pessoas”, avalia. Outro ponto forte que a pesquisa tem, segundo o orientador, é a capacidade de dialogar com as autoridades municipais sobre a temática mobilidade e meio ambiente. “O trabalho mostra que nenhuma das sete rotas analisadas cumpre os parâmetros estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Conatran)”, revela.
Segundo estudo, em média, as vias possuem 1,10m de largura, quando deveriam ter 1,50 para sentido unidirecional e 2,5m para bidirecional. A ideia da dupla é que as informações contidas na pesquisa possam ser úteis na elaboração e atualização de uma legislação mais forte sobre o tema.
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