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Estudante representou o IFPE no Clubes de Ciência Brasil 2020

Aluna foi selecionada em programa fundado por pesquisadores da Universidade de Harvard


A estudante Dayane Camile Bezerra de Lima comemora uma grande conquista em sua trajetória. Com 17 anos, a aluna do curso técnico integrado em Edificações do Campus Recife do IFPE foi uma das selecionadas do Clubes de Ciência (CdeC) Brasil 2020, iniciativa que visa despertar e desenvolver o interesse científico em jovens, por meio de oficinas e mentoria oferecidas por pesquisadores das melhores universidades do mundo, como as Universidades de Harvard e Yale. Neste ano, o programa realizou a edição totalmente on-line, entre os dias 10 e 12 de outubro. 

Dayane conta que, no processo de inscrição feito virtualmente, ela foi direcionada a responder algumas perguntas que tinham como objetivo conhecê-la melhor e saber o quanto o perfil da estudante se encaixava dentro do programa. Ao finalizar essa etapa, ela foi escolhida para integrar o “C3PO: Pensamento Computacional”, um dos 10 clubes oferecidos pelo CdeC Brasil 2020. Dos 20 membros desse clube, dois foram da Região Nordeste, sendo Dayane a que representou Pernambuco. “Foi uma experiência incrível, pois conheci cientistas de vários lugares e que me inspiraram muito, além de ter sido muito importante para mim ter a oportunidade de representar meu estado, já que a maioria dos selecionados eram da região Sul e Sudeste”, destaca.

A jovem diz ainda que, dentro de cada clube, foram organizados grupos com o intuito de pensar em uma ideia e apresentá-la. O grupo na qual Dayane participou foi o vencedor do clube C3PO: Pensamento Computacional com o trabalho “Robô Marítimo”, cuja concepção se baseou na construção de um robô que recolhe lixo da superfície do oceano, visando diminuir a poluição de mares e rios em todo o mundo. “Infelizmente, não tínhamos a capacidade de produzi-lo, pelo pouco tempo e por ser on-line, mas estudamos o máximo para entender como iria funcionar e apresentar o projeto. Fico muito feliz por essa experiência, e quero mostrar com isso que mais jovens podem ser incentivados a buscar seus sonhos e interesses, os quais muitas vezes estão mais perto do que imaginam de serem concretizados”, ressalta a estudante.

Sobre Clubes de Ciência (CdeC)

O CdeC foi fundado em 2014 por doutorandos mexicanos de Harvard e MIT com a missão de “expandir o acesso ao ensino de ciências de alta qualidade, inspirar e oferecer mentoria às futuras gerações de pesquisadores através de uma rede de colaboração científica”. Em um ano, o projeto expandiu para Colômbia e Bolívia, tendo treinado 4.500 estudantes. Em 2017, como parte do projeto de expansão, o Clubes de Ciência chegou ao Brasil, Paraguai e Peru. Nesta quarta edição, foram oferecidos 10 clubes, sendo a maior edição já realizada, com 20 alunos em cada, nas áreas de ciência e tecnologia.

O programa busca desenvolver competências e formar novas parcerias que possibilitem continuar expandindo o projeto com a certeza de que é possível fazer Ciência de alta qualidade em nosso país através da criação de redes de colaboração entre estudantes, professores de ensino médio, universidades e de cientistas brasileiros de centros de excelência mundiais.

Para saber mais, acesse o site: https://www.clubesdeciencia.com.br/.

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