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Reunião discute integração de movimentos sociais em campi do IFPE

Representantes de movimentos sociais, estudantes, professores e gestores do IFPE participaram do encontro


Na tarde da última quinta-feira (27/06), no Campus Recife, aconteceu uma reunião de articulação do IFPE com movimentos sociais. O encontro contou com a presença da Pró-reitora de extensão, Laura Caliento, representantes da Proden (Pró-Reitoria de Ensino) e a integrante da comissão de implantação dos novos campi do IFPE Virgínia Gouveia, além de professores, estudantes e gestores de extensão
de diferentes campi.

Representando os movimentos sociais estavam presentes o MST, a FETAPE, o SINTEPE, a Comissão Quilombola de Pernambuco, o MTST, a FETAEPE e o Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Pernambuco além de representação das indígenas em contexto urbano de Pernambuco (AIMCUPE).

Durante o encontro foi discutido a importância do projetos relacionados à geografia e à segurança de trabalho, bem como suas intervenções com trabalhadores do campo e da cidade. Em seguida, o diálogo sobre os novos campi do IFPE (Centro do Recife, Bezerros, Santa Cruz do Capibaribe e Goiana) teve início.

A representante da comissão de implantação dos campi, Virgínia Gouveia, apresentou a história da educação profissional no Brasil e sua relação com os 4 novos campi do IFPE, detalhando o processo de construção física, política e pedagógica dos mesmos e a decisiva opção da Instituição de fazer esse processo em diálogo com a população.

Os representantes dos movimentos sociais também tiveram oportunidade no debate. André Soares e Paulo da Silva (MST) disseram que era importante a construção de campi que tivessem cursos relacionados à agroecologia e à cultura, Antenor Lima (FETAPE) defendeu que fosse implementado um curso de Licenciatura em Educação do Campo, Marília Cibele (SINTEPE) defendeu a implantação de cursos técnicos direcionados a formação de técnicos educacionais e um mestrado nessa mesma temática.

Ainda nesse ponto as representantes da Comissão Quilombola, da AIMCUPE, do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas e do MTST destacaram como é decisivo o diálogo com os povos do campo, das águas e das florestas e das populações periféricas da cidade para que os campi atendam as reais necessidades dos trabalhadores e trabalhadoras.

Ao final, Laura Caliento e Virgínia Gouveia ressaltaram o compromisso do IFPE com a permanente interação com as comunidades que vivem do trabalho e chamou a atenção para que em outros momentos de diálogo as entidades estejam representadas.

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